Família

Kylie Jenner se separa de Travis Scott e casal decide como funcionará a guarda de Stormi

Stormi tem apenas um ano - Reprodução/Instagram @kyliejenner
Reprodução/Instagram @kyliejenner

Publicado em 03/10/2019, às 06h59 - Atualizado às 07h02 por Nathalia Lopes, Filha de Márcia e Toninho


Stormi tem apenas um ano (Foto: Reprodução/Instagram @kyliejenner)

As vezes é normal que alguns relacionamentos não deem certo, mas quando o casal tem filhos é preciso tomar muito cuidado com as decisões feitas durante o divórcio. Esse é o caso de Kylie Jenner e Travis Scott, pais de Stormi. Os dois estavam juntos por um tempo um pouco maior que dois anos, mas uma fonte próxima à eles anunciou que o casal não existe mais.

E a ideia de separação entre os dois já está tão certa que a fonte próxima ao cantor revelou à The Blast, que Kyliee Travis já até entraram em acordo sobre a guarda da bebê de um ano. Essa pessoa ainda disse que a decisão foi tomada e uma forma muito amigável.

Kylie e Travis concordaram em manter uma guarda compartilhada, os dois viajam muito e não querem e assim ela poderá passar um tempo razoável com ambos. A mesma fonte confirmou também que não haverá discussões sobre pensão alimentícia, afinal Travis está fazendo cada vez mais sucesso e Kyllie é apenas a bilionária mais jovem do mundo.

Entenda as diferenças entre guarda compartilhada e guarda alternada 

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Ouvimos duas advogadas que explicam as diferenças entre os dois tipos de guarda (Foto: Shutterstock)

Na guarda alternada, o filho possui duas residências, permanecendo uma semana com cada um dos pais. “Neste tipo de guarda, no período em que o filho fica com a mãe, ela é a única responsável por ele. Quando está com o pai, acontece o mesmo”, explica Regina Beatriz da Silva, doutora em Direito Civil pela Universidade de São Paulo, mãe de Luís Eduardo.

Já na guarda compartilhada, a criança passa períodos de tempo com a mãe e depois com o pai. “Na guarda compartilhada, a criança possui apenas uma residência fixa, embora as decisões sobre sua educação sejam tomadas em conjunto”, diz a advogada Ana Paula Gimenez, doutoranda pela Universidade Buenos Aires, mãe de Sophia e Letizia.

Desde 2008, a lei prevê que a guarda compartilhada deve ser estabelecida sempre que possível. Porém, essa expressão foi mal interpretada, sendo aplicada apenas quando havia acordo entre os pais.

As duas especialistas defendem que a guarda alternada não é a melhor das opções, pois não priorizaria os interesses da criança. Segundo elas, as vivências independentes e o fato de os pais não conversarem tanto sobre a educação e criação dos filhos gerariam rotinas e referencias diferentes para as crianças.

Em dezembro de 2014, a guarda compartilhada passou a ser a primeira opção e só deve ser descartada se um dos pais não está apto a se responsabilizar pelo filho. “Essa mudança da lei foi um avanço importante para a família, pois mesmo que os pais tenham dificuldades de relacionamento, terão que se empenhar para cuidar do filho juntos”, comenta a advogada Regina.

Ela, no entanto, explica que os pais precisam apresentar condições de zelar pela criança. “É indispensável que o pai e a mãe tenham aptidão para cuidar do filho. Ou seja, devem dispor de requisitos morais, educacionais, afinidade e afetividade para cumprir o exercício da guarda.” Se o juiz chega à conclusão de que um dos pais não têm condições de ser responsável por aquela criança, optará pela guarda exclusiva, quando somente um dos pais é o responsável legal.

9 dicas para fazer a guarda compartilhada dar certo

  • 1 Não fale mal 

“Falar mal do ex vai ser internalizado pela criança porque eles são feitos de você e do seu ex”, diz David Pisarra, advogado de direitos dos pais no MensFamilyLaw.com e autor de A Man’s Guide To Child Custody. Se você falar coisas negativas do seu ex, seu filho vai entender que ele é uma pessoa ruim. “Mesmo que você esteja chateado com o seu ex, seu filho ainda o ama como pai ou mãe. Independentemente dos seus sentimentos em relação a isso, guarde-os para si mesmo”.

  • 2 Não é sobre você 

divórcio foi sobre você, mas a guarda é sobre as crianças. Isso não é sobre conseguir exatamente o que você quer ou mesmo exigir patrimônio a qualquer custo. “A parte mais difícil para os pais é lembrar que o tempo com a criança não é um prêmio a ser ganho, mas um presente a ser valorizado”, diz David. A custódia compartilhada funciona melhor quando ambos os pais deixam de lado o ego e percebem que o que é melhor para a criança nem sempre é o que é bom para você.

  • 3 Seja realista sobre o seu próprio cronograma e compromissos 

“Muitas vezes, durante uma separação ou divórcio, os pais cometem uma falta irreal de custódia baseada em medo ou insegurança”, diz Laura Wasser, advogada de divórcio de celebridades em Los Angeles. Em vez disso, veja a custódia como um acordo comercial. Remova suas emoções da situação e veja os fatos.

  • 4 Escolha um arranjo de guarda que acomode a idade, as atividades e as necessidades de seus filhos

Ao decidir sobre um acordo de custódia, você deve levar em consideração o seguinte:

  1. Idade e personalidade de seus filhos;
  1. Sua agenda familiar;
  1. carreira e compromissos sociais de cada um;
  1. As atividades acadêmicas e extracurriculares com as quais seus filhos estão comprometidos;
  1. Os seus cuidados infantis e a distância entre as casas dos pais.

Aqui estão três dos acordos mais comuns de custódia conjunta:

2-2-3: segunda e terça com a mãe, quarta e quinta com o pai, sexta a domingo com a mãe. Então a programação vira: segunda e terça com o pai, etc.

2-2-5: planejar segunda e terça-feira com a mãe, quarta e quinta-feira com o pai e, em seguida, alternando sexta-feira a domingo entre os pais (uma semana com a mãe, o próximo com o pai). Esse cronograma geralmente funciona melhor quando as crianças são mais velhas e têm seu próprio cronograma de práticas, datas de brincadeiras e obrigações.

Alternar uma semana com a mãe, uma com o pai e assim por diante.

  • 5 Um mau cônjuge não é igual a um pai ruim

Seu ex pode ter pisado na bola com você, mas Laura lembra seus clientes de que “mesmo que ele ou ela não tenha sido um bom cônjuge, ainda é possível que ele seja um bom pai”. Seu casamento pode não ter funcionado, mas sua paternidade ainda pode ser bem-sucedida. “Lembre-se que quando as crianças estão com seu ex, elas estão com a única pessoa no mundo que ama e se preocupa com elas tanto quanto você”.

  • 6 Encontre uma maneira agradável de se comunicar

Para que a guarda conjunta da criança funcione, a comunicação é fundamental. Para o bem de seus filhos (e sua sanidade), você precisa encontrar um método de comunicação que funcione para você e seu ex. Agendas do Google, calendários, celulares, mensagens de texto ou e-mail. Tudo isso poderá fornecer a você a capacidade de se comunicar rapidamente.

  • 7 Escolha suas batalhas

Evite tantos conflitos com o seu ex, mas quando surgirem divergências, considere se realmente vale a pena lutar pelo conflito. “Lute apenas pelas coisas pelas quais vale a pena lutar. Escolhas escolares, férias e tempo de filhos valem a luta”, diz Pisarra. Salve sua energia e boa vontade para as coisas que importam.

  • 8 Deixe seu filho se sentir ouvido

Uma criança experimenta muita mudança durante o divórcio. Permitir que a criança expresse sentimentos e confusões sobre o acordo de divórcio e custódia pode ajudá-la a sentir que ela tem um controle no meio de toda essa mudança.

  • 9 De tempos em tempos, revise o arranjo e ajuste conforme necessário

Assim como seus filhos vão crescer e mudar ao longo do tempo, o mesmo deveria acontecer com seu acordo de custódia. “Muitos pais acham útil rever um acordo de guarda de tempos em tempos para avaliar como ele está trabalhando para seus filhos e fazer ajustes, particularmente à medida que as crianças crescem e as circunstâncias mudam”, diz o Dr. Pedro-Carroll.

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