Publicado em 29/12/2018, às 15h48 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h39 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
Neste mês fizemos uma série de lives no Facebook e no Instagram com alguns dos convidados do 6º Seminário Internacional Pais&Filhos. Conversamos sobre o tema dessa edição: Maternidade Muda Tudo (ainda bem!). Se perdeu algum, está na mão: a psicopedagoga argentina e mãe de três, esteve novamente no nosso Seminário. Dessa vez, ela ministrou a palestra “Muda sua relação com você mesma”.
Ter rede de apoio faz toda a diferença mesmo?
Sim, é superimportante. Mas primeiro é preciso ter consciência do tipo de relacionamentos que você teve no passado. Às vezes, quando nos tornamos mães, nos vemos na obrigação de buscar redes de apoio diferentes, que nunca imaginamos antes. Mas precisamos ter uma visão realista – por vezes queremos coisas que estão na nossa imaginação e não coincidem com o que pode acontecer.
É importante o autoconhecimento nesse processo?
Eu acho que é fundamental. A maternidade é um momento delicado de mudanças e conflito entre o ideal e a fantasia – de como nós gostaríamos ou não de criar nossos filhos e depois, com o que construímos até agora. Precisamos entender o que temos até agora para termos recursos para compreendermos o que podemos fazer a partir de hoje.
Como lidar com todas essas mudanças ao se descobrir mãe e mulher?
A maioria das pessoas, homens e mulheres, vivem vidas e têm visões muito superficiais e, no geral, somos muito ignorantes sobre os outros e nós mesmos. A maternidade e a paternidade não são as únicas mudanças que sofremos, mas são muito grandes. Às vezes, no desenrolar da vida passamos por momentos difíceis e cada um deles é uma oportunidade para aprofundar nossos conhecimentos. Essa também pode ser uma chance de mudança e você é quem decide se vai ser uma crise ou um aprendizado.
Se cobrar demais faz parte?
Sim, mas não é o ideal. Não vamos julgar o que é criar bem ou mal uma criança – isso não importa! Todas as mulheres fazem o máximo que podem e que são capazes, e cada criança merece ter uma mãeque tenha essa consciência de si mesma.
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