Gravidez

17 exames que a grávida precisa fazer: check-list para não deixar nenhum de fora

Veja os exames que a grávida precisa fazer - iStock
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Publicado em 05/08/2021, às 04h50 - Atualizado às 13h35 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


Você descobriu que está grávida, se surpreendeu, contou a notícia para toda a família e, claro, comemorou muito. Mas junto com todas as emoções, chegam também as dúvidas: “Será que o meu bebê está bem? O que eu devo fazer agora?”. Procurar um obstetra para o acompanhamento gestacional correto é o primeiro passo. Ele será o responsável por identificar qualquer possível complicação e te ajudar com tudo o que vai acontecer dentro da sua barriga até o momento do parto.

Essa ação preventiva é a melhor maneira de evitar o desenvolvimento de doenças que possam prejudicar a gravidez. Os exames pré-natais devem ser feitos por todas as gestantes, independente de gravidez de risco ou não. O ideal é que a mulher que planeja ter um bebê procure seu ginecologista logo antes de engravidar, assim já faz os exames de check-up que vão verificar se há predisposição genética para o desenvolvimento de alguma doença ou se existem fatores que possam tornar a gravidez de risco, por exemplo, além de identificar possíveis patologias para saber como lidar com o problema da melhor forma durante a gestação.

Para esclarecer as dúvidas e te ajudar nesse período, a ginecologista e obstetra Silvia Herrera, coordenadora de medicina fetal do SalomãoZoppi Diagnósticos, fez uma lista com os 17 principais testes para serem feitos durante as diferentes fases da gravidez. Vem ver:

Logo na primeira bateria de exames, feita durante o primeiro trimestre de gestação, é preciso fazer a tipagem de sangue ABO e Rh, hemograma, detecção de doenças como diabetes, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite, HIV 1 e 2, cultura de urina e exame de fezes.

Pouco tempo depois, será feita a avaliação obstétrica inicial transvaginal, que verifica se o embrião está bem implantado no útero, o número de fetos e placentas (vai que chega mais de um bebê por aí!) e o tamanho do embrião, que é a melhor forma de constatar a idade dele. É neste exame que você verá pela primeira vez o coraçãozinho do feto. A partir da 8ª semana, pode ser feita a sexagem fetal, que permite descobrir o sexo do bebê bem antes do nascimento.

A partir da 9ª semana:

  • NIPT (DNA Fetal no Sangue Materno): funciona como a forma mais sensível de rastreamento de síndromes cromossômicas. É um dos exames mais recentes e inovadores que não traz risco para o feto e por meio do sangue consegue detectar 99% dos casos de síndrome de Down.

Entre a 10ª e a 14ª semana:

  • Fração livre BHCG: se realizado junto com o morfológico, esse exame é o mais comum para detectar a síndrome de down, tendo taxa de detecção de 96%;
  • PAPP-A e PLGF: a pré-eclâmpsia é uma das principais responsáveis por morte materna, prematuridade e baixo peso ao nascer. Para evitar possíveis complicações, o morfológico do primeiro trimestre é associado o doppler de artérias uterinas, a medida da pressão arterial materna e os marcadores bioquímicos sanguíneos (PAPP-A e PLGF).

Entre a 11ª e a 14ª semana:

  • Morfológico do primeiro trimestre: rastreia síndromes genéticas com taxas de detecção de 90% dos casos de síndrome de Down, além de outras malformações. Nessa fase, você já poderá ver algumas partes do corpo do bebê, como mãos, pés e boca;
  • Avaliação do colo uterino via transvaginal: esse exame avalia os riscos de parto prematuro pela medida do colo uterino;
  • Biópsia de vilo corial: é um procedimento ambulatorial feito por meio de agulha guiada por ultrassom, onde são retirados fragmentos placentários para avaliação da composição genética do bebê. Indicado em caso de alto risco para síndromes genéticas ou malformações estruturais.
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É importante que a grávida faça todos os exames necessários durante a gestação para cuidar da saúde dela e do bebê

A partir da 16ª semana:

  • Amniocentese: é a coleta de líquido amniótico por meio de agulha guiada por ultrassom para avaliação do cariótipo ou infecções fetais. Também pode ser utilizado para confirmação diagnóstica no caso de NIPT alterado.

Entre a 18ª e a 24ª semana:

  • Morfológico do segundo trimestre: detecta as deficiências estruturais e marcadores de cromossomopatias no feto, que consegue diagnosticar 85% das malformações fetais. O exame serve para avaliar detalhes da formação do cérebro, coração, tórax, órgãos abdominais, membros, genitália, coluna, pés e mãos;
  • Doppler colorido das artérias uterinas: faz o rastreio das pacientes de maior risco para desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou de fetos muito pequenos no decorrer da gestação;
  • Avaliação do colo uterino via transvaginal: é a época mais indicada para rastreamento de risco do parto prematuro, por meio da medida do colo uterino. Se diagnosticado um colo curto, as formas de prevenção precisam ser imediatamente implantadas.

A partir da 20ª semana:

  • Ecocardiograma fetal: faz o diagnóstico precoce de malformação cardíaca que pode ser essencial para um planejamento do parto e acompanhamento da equipe de cardiologia pediátrica.

Entre a 26ª e a 30ª semana:

  • Obstétrico 3D/4D: são geradas imagens do feto em três ou quatro dimensões e em tempo real. É a maneira mais real de conhecer o rostinho do bebê!

A partir da 28ª semana:

  • Perfil biofísico fetal: avalia a vitalidade do feto. Reflete seu estado de bem-estar durante o teste;
  • Cardiotocografia (CTG): é um método de avaliação do bem-estar fetal, que registra graficamente a frequência cardíaca do bebê e das contrações uterinas.

Entre a 35ª e a 37ª semanas:

  • Swab perianal e vaginal para pesquisa de estreptococo B: esta bactéria comum habita o trato gastrointestinal e a flora vaginal de até 30% das gestantes e costuma ser inofensiva em grande parte dos casos. Ela só é agressiva para recém-nascidos no momento do parto (principalmente para os prematuros), por isso, a realização do exame é importante.

 Em qualquer fase da gravidez

  • Ultrassonografia obstétrica: o objetivo é avaliar a evolução do feto, detectando as alterações no desenvolvimento, como macrossomia fetal e restrição de crescimento, além de modificações no líquido amniótico;
  • Doppler colorido: avalia o risco da pré-eclâmpsia maternal e a vitalidade crônica do bebê.

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