Publicado em 29/03/2019, às 16h03 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
Todos os dias, em salas de parto dos EUA, as enfermeiras precisam colocar máscaras de oxigênio no rosto de uma mulher que está parindo.
Isso pode acontecer quando algo começa a dar errado no monitor cardíaco fetal, quando o movimento pode estar muito lento ou muito rápido. Então, a frequência cardíaca do bebê volta ao normal. Caso não volte, o parto pode resultar em uma cesárea.
De acordo com um artigo publicado em 2014 no American Journal of Obstetrics and Gynecology, o oxigênio suplementar dado para ressuscitar bebês no útero é desnecessário e prejudicial.
Quando os enfermeiros administram o oxigênio?
A frequência cardíaca do bebê é rastreada e avaliada junto com o padrão de contração. Enfermeiras, parteiras e médicos procuram por padrões específicos de frequência cardíaca que indiquem que o bebê está bem. Se os padrões indicam que ele está com problemas, algo precisa ser feito.
Lembre-se: só porque a frequência cardíaca parece diferente, não significa que o bebê esteja em perigo e, na maioria dos casos, ele não está. Se a frequência for muito lenta ou muito rápida, a enfermeira seguirá os padrões de cuidado do hospital para melhorar o batimento cardíaco do bebê.
O que o oxigênio extra faz durante o trabalho de parto?
A ideia é que aumente a entrega de oxigênio para o bebê. Muitos médicos argumentam que, a menos que você esteja com baixos níveis de oxigênio no sangue, não há necessidade de ceder mais pela máquina.
Resumindo: o oxigênio extra provavelmente não faz absolutamente nada.
Por que fazem isso, então?
Porque os padrões do hospital dizem aos enfermeiros para fazer e, se algo de ruim acontece, é melhor que esteja no prontuário que a enfermeira deu oxigênio.
“Muitas coisas que fazemos na obstetrícia são baseadas em costumes hospitalares”, diz Chris Beard, parteira enfermeira certificada do Hospital Kaiser Sunnyside, em Portland, Oregon.
Ela diz que o oxigênio extra não faz bem, mas que também não há consequências negativas. “É possível que esse procedimento seja descartado, mas é o padrão de atendimento, então precisamos usar.
Quais são os riscos?
Maureen Hamel, residente no Hospital Infantil em Rhode Island, diz que apenas dois partos tiveram o uso dessa suplementação investigado e que os pesquisadores acharam que isso não beneficiava o bebê.
“Sabemos que o oxigênio pode causar o desenvolvimento de radicais livres e que eles podem ser prejudiciais”, ela diz. Ainda assim, não há evidências que apoiem a noção de que o oxigênio suplementar cria radicais livres o suficiente para causar danos.
Você deveria dizer não?
Se sua enfermeira oferecer oxigênio, aceite. Você pode dizer não, mas essa intervenção é feita diariamente, sem evidências de que cause algum dano.
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