Publicado em 01/10/2018, às 12h59 - Atualizado às 13h02 por Redação Pais&Filhos
Segundo boletim epidemiológico emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um aumento de 32% nos casos de sarampo entre entre 21 de agosto e 21 de setembro. O país mais afetado é a Venezuela com 4.605 (69,4%) pacientes diagnosticados e logo em seguida vem o Brasil, com 1.766 (26,6%) casos. Os dois países acumulam 72 mortes, 10 em território nacional.
Outros países da lista incluem Estados Unidos (124 casos), Colômbia (85), Canadá (22), Peru (21), Equador (19), Argentina (11), México (5), Antígua e Barbuda (1) e Guatemala (1). A OMS aconselha que, nos países com surto de sarampo, a distribuição de vacinas aumente, além de prevenir a transmissão nosocomial, que ocorre quando o paciente adquire a doença durante o período em que esteve em uma unidade de saúde. Para isso, a organização pede para as pessoas contaminadas sejam isoladas em salas específicas.
O Brasil enfrenta dois surtos da doença: no Amazonas (1.367) e em Roraima (325). Casos isolados foram registrados nos estados de São Paulo (3), Rio de Janeiro (18), Rio Grande do Sul (29), Rondônia (2), Pernambuco (4), Pará (14) e Sergipe (4). Amazonas, Roraima e Pará concentram os 10 casos de morte em território nacional.
A vacinação é a única maneira de prevenir a doença. Não são só crianças, mas também adultos e adolescentes que não receberam a vacina ou não completaram o esquema vacinal estão sujeitos ao contágio.Os sintomas do sarampo são tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas.
Recomenda-se que mulheres grávidas recomenda-se a imunização apenas após o parto. No caso do planejamento da gravidez, é importante realizar um exame de sangue para determinar se a pessoa já está protegida contra o sarampo, caso não, a vacina deve ser tomada um mês antes da gestação.
Campanha Nacional de Vacinação alcançou sua meta e imunizou 95% do público-alvo, mas precisou ser estendida por 2 vezes. Mesmo assim, 1.180 municípios não atingiram o índice de cobertura vacinal no prazo designado e cerca de 516.000 crianças ainda não tomaram as duas doses. Parte da falta de adesão à vacinavem das fake news que se espalharam nas redes sociais. Para combater as mentiras, o Ministério da Saúde criou uma ferramenta que funciona com um Google. Basta enviar a informação que deseja confirmar sobre a vacina e, depois de analisada, o ministério retorna dizendo se é fake news e o porquê. As mensagens podem ser enviadas gratuitamente para o número (61) 99289-4640.
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