Publicado em 11/05/2022, às 07h38 - Atualizado em 12/05/2022, às 08h57 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Um verdadeiro ‘mistério’ tem preocupado a comunidade científica mundial. Tudo começou no dia 5 de abril deste ano, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada pela primeira vez sobre 10 casos de hepatite aguda grave em crianças pequenas. Essa doença apareceu sem motivos explicáveis, em crianças que não tinham nenhum registro de doenças prévias.
Os primeiros casos apareceram na Escócia e logo começaram a brotar em outros países da Europa. Ao todo, nesta quarta-feira, 11 de maio, cerca de 33 países já estão em análise com casos e/ou possíveis casos da tal ‘hepatite misteriosa’. Em 20 países, os casos já foram confirmados. Nos outros 13, a classificação está pendente, à espera de outros testes que possam concluir a investigação. Da Europa, os casos foram se espalhando para outros lugares do mundo.
Na América Latina, o primeiro apareceu no nosso vizinho, Argentina. Recentemente, recebemos a notícia de que o Brasil estaria investigando também um possível caso. Nesta semana, já são ao menos 16 crianças que estão fazendo testes e sendo investigadas, possivelmente infectadas com a doença. De acordo com a OMS, ao todo, no momento, são 348 casos confirmados da doença, a maioria em crianças abaixo dos 5 anos.
A Organização Mundial da Saúde e médicos dos mais diversos países estão estudando o caso, buscando entender o que poderia estar causando essas doenças. Até o momento, no entanto, ainda não houve nenhuma resposta minimamente conclusiva sobre os casos.
Segundo a OMS, cerca de 10% desses pacientes que foram contaminados com a hepatite “misteriosa” precisaram de transplante de fígado. Ainda de acordo com a organização, “muitos manifestaram sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia e vômitos antes da apresentação com hepatite aguda grave e aumento dos níveis de enzimas hepáticas e icterícia. A maioria dos casos não apresentou febre”.
É importante destacar que a OMS descarta a relação entre os casos de hepatite com a vacina da covid-19 – são duas coisas distintas e que não possuem ligação entre si. A OMS acredita em três possíveis causas para o surto de hepatite ‘misteriosa’:
Hepatite é o nome dado a uma inflamação que acomete o fígado e causa lesões no tecido do órgão. Essa infecção afeta, principalmente, o funcionamento dele e pode ser classificada de duas formas: aguda (quadro em que o processo inflamatório apresenta sintomas com duração inferior a seis meses) e crônica (quando os sintomas perduram por seis meses ou mais). Ela pode ser desencadeada por vírus, bactérias ou parasitas. Existem cinco tipos de hepatite causadas por vários vírus, denominadas A, B, C, D e E:
Além dos tipos de hepatite causados por vírus, existem outros dois que possuem causas diferentes e não possuem a infecção viral como causadora da doença. São elas:
Os sintomas de hepatite variam de acordo com o que causou a doença. Em quadros agudos, os sinais do problema podem aparecer entre 2 semanas a 6 meses após a infecção. Em casos crônicos, é possível que o paciente não apresente nenhum tipo de sintoma até muitos anos depois que essa infecção acontecer. Propriamente falando, os sinais comuns de hepatite no corpo são:
Entre as infecções virais, a hepatite A é a mais comum em crianças. No geral, os sintomas desse quadro costumam a ser limitados e tendem a ser leves e moderados. Entre eles, podemos citar dor abdominal, náuseas, diarreia, icterícia (quando a pele e as mucosas ficam amareladas), sendo que todos duram dias ou poucas semanas. Também é possível que crianças sejam acometidas pelos vírus da hepatite B, C e E, e pelo adenovírus que também causa inflamação hepática.
Os riscos gerados pela doença são diferentes e variam para cada tipo de hepatite. Para pessoas que têm o costume de beber durante muito tempo, o maior risco é contrair uma hepatite alcóolica, assim como quadros virais têm maior chances de transmissão em relações sexuais desprotegidas. A doença em sua forma crônica pode levar à câncer de fígado e cirrose, e também existem chances de hepatite fulminante e perda da função hepática, o que leva à necessidade de transplante.
O diagnóstico de hepatite precisa ser feito de maneira clínica com um especialista. Após descritos os sintomas e verificação de histórico o médico irá pedir diversos exames laboratoriais para saber se houve, ou não, aumento das enzimas hepáticas. Em casos mais graves, será necessário realizar uma biópsia do fígado. Caso contrário, serão pedidos os exames:
O tratamento vai depender do tipo de hepatite, se é aguda ou crônica e da causa dela. Em casos de hepatite aguda (infecções por vírus A ou E), o principal tratamento é repouso e hidratação intensa, já que os quadros tendem a melhorar sozinhos – em situações mais graves, é necessário realizar um tratamento no hospital. Quando falamos de pacientes com sintomas crônicos, existem diferentes tipos de medicamento, além de cirurgias e procedimentos médicos.
Bebês
Bebê de 1 ano come fast food todos os dias e bebe seis latas de Coca-Cola: "É difícil dizer não"
Bebês
180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha
Gravidez
Sintomas de gravidez: nos primeiros dias, que ninguém sabe, de menino e menina e muito mais
Família
Aline Wirley e Igor Rickli mostram os filhos pela 1ª vez após adoção: "Parece um filme"
Família
Bruna Biancardi mostra a cor dos olhos de Mavie em novo foto: "Igual ao pai"
Bebês
Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar
Bebês
Nomes japoneses femininos: 304 opções lindas para você conhecer
Bebês
210 nomes masculinos para bebês: ideias fortes (e lindas!) para você chamar o seu filho