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Regiane Alves conta que fez tratamento para engravidar do 1° filho: “Totalmente sigiloso”

Hoje ela tem dois filhos - reprodução Instagram
reprodução Instagram

Publicado em 03/11/2020, às 15h55 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Em um depoimento feito pelo programa “Boas-vindas”, da GNT, a Regiane Alves contou um pouco sobre o tratamento que fez para engravidar do primeiro filho. Ao relembrar tudo que passou, a famosa se emocionou e destacou a importância de respeitar mulheres que passam por essa situação. A atriz é mãe de João Gabriel, de 6 anos, e de Antônio, de 5 anos.

Hoje ela tem dois filhos (Foto: reprodução Instagram)

“Comecei a ter muita vontade de ter filho, só que começou uma saga porque meu filho não vinha. Eu não entendia. Porque eu achava que era assim: parava de tomar pílula e logo engravidava. Passou um tempo, acabou um casamento. Comecei uma nova relação e ficou claro que a gente queria ter filhos e tal. Mas não vinha”, relembrou na entrevista.

A famosa seguiu descrevendo uma cena muito comuns entre as mulheres que estão tentando engravidar. “Eu passava por aquele momento todo mês de menstruar, de chorar, de não acreditar no que estava acontecendo. É um drama muito forte que a mulher vive, essa coisa de querer ser mãe e às vezes não conseguir ou não poder”, contou.

Foi então que, aos 35 anos, ela decidiu procurar uma clínica especializada. “Pedi já que fosse fertilização, que nem fosse inseminação. Totalmente sigiloso, é uma coisa que ninguém sabe desse meu primeiro filho”, confessou. A atriz seguiu contando que passou por vários “processos”, e chegou a até mesmo a sentir “vergonha” por não conseguir engravidar naturalmente.

Mas tudo deu certo e a notícia tão aguardada chegou! “Coloquei dois embriões e ficou um, que foi o João Gabriel. Acho que foi o dia mais feliz da minha vida. Aquele dia em que você pega o seu teste e dá positivo. Eu lembro direitinho. Eu abaixei a cabeça e falei: ‘Não acredito'”.

A artista engravidou novamente oito meses depois do nascimento de João Gabriel. Antônio, de 5 anos, não foi concebido em inseminação. “Eu fiquei três dias em choque. Não que eu não quisesse, mas eu me perguntava como eu fiquei grávida naturalmente”, relembrou.

Inseminação artificial x Fertilização in vitro: qual a diferença?

Entenda as diferenças (Foto: shutterstock)

A reprodução assistida é uma boa alternativa para os casais que não podem engravidar conseguirem realizar o sonho de ter filhos. Mas em meio ao turbilhão de emoções, surgem as dúvidas. Qual é a diferença fertilização in vitro e inseminação artificial? É tudo a mesma coisa?

De fato, ambas são técnicas de reprodução assistida. Mas a dificuldade de ter filhos pode ter diversos motivos, tanto masculinos como femininos, e cada combinação de condições é responsável por determinar o procedimento adequado. Nos casos mais simples, normalmente é escolhida a inseminação artificial, enquanto para os mais complexos, a fertilização in vitro é a mais indicada.

Conversamos com a Dra. Melissa Cavagnoli, especialista em reprodução assistida da Huntington Medicina Reprodutiva, mãe de Maria Luisa, para entender as diferenças entre os procedimentos. Basicamente, o que difere a fertilização da inseminação é a maneira como os óvulos são fecundados.

A inseminação artificial consiste em encurtar o caminho percorrido pelos espermatozoides. Ou seja, o sêmen do parceiro ou de um banco de espermatozoides é coletado e introduzido diretamente no útero da mulher para então fecundar o óvulo e gerar o feto. “É um método de baixa complexidade, como se a gente desse uma ajudinha para a natureza”, explica Melissa. Com o campo livre, a corrida até o óvulo ocorre sem problemas.  Para potencializar as chances de sucesso, a paciente toma uma medicação à base de hormônios, como o HCG, que estimula a ovulação. Enquanto isso, o sêmen do parceiro é colhido em laboratório e os espermatozoides com maior mobilidade, que têm mais potencial, são separados e injetados no útero. Caso o homem produza poucos espermatozoides, o sêmen é coletado e tratado para que sua concentração aumente.

Segundo a especialista, com a inseminação artificial, as chances do mulher engravidar são de 25%, se ela tiver menos de 35 anos. “Esse método é indicado para quando o homem tem um bom espermograma ou quase normal e a mulher tenha as trompas permeáveis, ou seja, sem obstruções”, aponta Melissa.

A inseminação também é indicada para casos em que o casal não consegue estar junto no período fértilda mulher para ter relações sexuais, e para mulheres jovens com endometriose que precisaram passar por cirurgia — desde que as trompas estejam abertas.

Conhecida também como FIV ou “bebê de proveta”, a fertilização in vitro é um procedimento mais complexo. Nela, a origem da vida acontece fora do corpo da futura mãe. De acordo com Melissa, esse método é indicado quando as tubas uterinas são obstruídas, impedindo a fertilização natural, ou pouco competentes, além de casos de endometriose profunda, ovário policístico, idade mais avançada da mulher, homens com alteração no sêmen — como baixa concentração ou mobilidade — e possíveis alterações genéticas que podem ser transmitidas ao bebê.

O processo consiste em cinco etapas. Primeiro, a mulher é medicada para estimular o crescimento de mais de um óvulo por ciclo menstrual, com injeções diárias à base dos hormônios usados no procedimento da inseminação.

Depois, esses óvulos são aspirados por uma agulha e colocados em uma substância cheia de nutrientes para mantê-los vivos no laboratório.  Os espermatozoides são adicionados aos gametas femininos para que um deles consiga fecundar o óvulo. Com a fertilização, o embrião é mantido em uma estufa, onde começa a divisão celular. Se o processo for bem sucedido, após cinco dias o embrião é colocado no útero da mulher. Segundo Melissa, se dois embriões forem transferidos para o útero mulher, a chance de sucesso é de 55%.

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