Publicado em 17/11/2018, às 17h48 - Atualizado em 21/11/2018, às 14h03 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Após ter sido acusada de abuso infantil, uma mãe britânica quase perdeu sua filha para a justiça quando marcas vermelhas apareceram no rosto de sua bebê – que mais tarde foram consideradas uma reação alérgica à fórmula de leite infantil.
Ashleigh Barden, de 20 anos, e seu parceiro Jai Coates, de 19, moram no condado de Oxfordshire, na Inglaterra e passaram dois meses em uma batalha com as autoridades de justiça. A mãe contou que um médico clínico geral a denunciou depois de pensar que as marcas no rosto de Arya eram lesões.
Ashleigh revelou que não pôde ficar sozinha com a filha durante dois meses, enquanto seu parceiro, Jai, estava limitado a ver a bebê somente sob supervisão de assistentes sociais — o casal foi levado ao tribunal sob suspeita de abuso infantil. No entanto, as marcas foram finalmente consideradas como efeitos causados por uma reação alérgica à fórmula infantil.
“Era como se estivéssemos vivendo em um pesadelo. Essa situação afetou nossa família drasticamente. Agora, estou com medo de ir a compromissos sozinha, com medo de ser julgada e acusada de abuso”, desabafou.
O caso começou em abril, quando um médico clínico geral do Bicester Health Center, no Reino Unido, os denunciou. Apesar de uma avaliação anterior feita pelo próprio médico de Arya, revelando que as marcas não eram lesões, as autoridades lançaram uma batalha legal para tirar a filha deles. Após uma segunda visita ao médico, Arya foi levada ao Hospital John Radcliffe, onde foi examinada sob diretrizes de abuso infantil e fez uma radiografia completa do esqueleto, tomografia computadorizada, exames oftalmológicos e de sangue.
Em junho, o Conselho do Condado de Oxfordshire levou o caso ao tribunal, onde um juiz concedeu uma Ordem de Cuidados Intermediários, o que significa que Ashleigh foi colocada sob supervisão 24 horas por dia, sete dias por semana. No entanto, a mãe disse que o caso foi suspenso pelos serviços sociais no dia em que o médico de Arya confirmou no tribunal que as marcas que havia visto no mês de abril não eram de lesões.
Apesar do problema ter acabado, os pais dizem que suas vidas serão afetadas para sempre pelas alegações feitas contra eles. “Não recebemos nenhuma desculpa ou explicação. Apenas uma simples retirada do processo judicial”, desabafou a mãe.
Ashleigh acrescentou que reconhece a importância das autoridades ficarem atentas para identificar abusos infantis. “Nós dois entendemos perfeitamente as preocupações, já que as fotos das marcas eram horríveis, e também entendemos por que existem certas avaliações em vigor para proteger as crianças. Nunca diríamos que essas avaliações não são necessárias, pois existem crianças que realmente precisam dessa ajuda”.
Mas agora, ela espera aumentar a conscientização sobre as alergias às fórmulas infantis e os sintomas que elas podem causar.”Os profissionais devem avaliar muito bem os sintomas que o bebê está tendo, antes de definirem um abuso infantil de forma errada”, concluiu.
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