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Vírus vão, vínculos ficam

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Publicado em 27/03/2020, às 08h56 por Cecilia Troiano


Que possamos sair dessa mais fortes, mais unidos, mais equilibristas (Foto: Getty Images)

Se até mês passado, nossas vidas de equilibristas já estavam na capacidade máxima, nunca imaginaríamos que, em tempos de COVID-19, iríamos ter que dobrar o número de pratinhos. Além dos habituais, agregamos: compra de álcool gel, crianças em tempo integral em casa, ajustes de tecnologia para operar em home office (quando possível), manter pais e sogros seguros e fechados em suas casas, criação de novas brincadeiras e passatempos para o ambiente fechado a fim de entreter as crianças, faxinar a casa (que para as que podiam, essa tarefa era delegada a funcionárias), lavar todos os produtos que chegam do supermercado…enfim, o vírus trouxe com ele muitos novos pratinhos não previstos em nossas planilhas.

Nosso vocabulário também cresceu, em português e em inglês. Palavras como Lysoform, isolamento social, hidroxicloroquina, respirador, lockdown, vetor, COVID-19, quarentena, EPI, transmissão comunitária, entre outras, viraram voz corrente… Novos itens de proteção povoaram nosso dia a dia e invadiram nossas casas: álcool gel, anti-bactericidas de todas as cores e aromas, máscaras, luvas descartáveis… Mais todos os recursos tecnológicos, do popular e já amado Whatsapp, às plataformas Zoom, Google Hangout, Microsoft Teams, Facetime, além de Loggi, Rappi, e todos os tipos de delivery. Ah, sem falar na “viagem” que fizemos e cidades que entraram em nosso radar: Bergamo (Italia) e Wuhan (China), para trazer as mais faladas. E por fim re-aprendemos vários hábitos: como lavar as mãos corretamente e como educadamente espirrar protegendo pessoas à volta usando o cotovelo. 

Nossas relações familiares seguem, agora mais do que nunca (Foto: Getty Images)

Sim, a vida de equilibrista tá diferente. Mas diante de tantas mudanças, vale também refletirmos sobre aquilo que não muda em nossas vidas de equilibristas. Para mim, pelo menos 2 temas, com ou sem vírus, permanecem e que são a base de tudo que discuto em relação a esse tema. Família e trabalho.

Nossas relações familiares seguem, agora mais do que nunca. Se antes já era importante cuidarmos uns dos outros, hoje isso ganha um valor ainda mais especial. Afinal, o que ficará quando tudo isso passar, serão os vínculos que temos. Cabe a nós cuidarmos deles e não só dos vírus. Ganhamos nesta crise uma nova chance de olharmos para nossos filhos, nossos pais, nossos amigos. Vamos aproveitá-la.

Nosso trabalho segue e precisa mesmo seguir. Afinal, para que os pratinhos permaneçam em movimento precisamos do combustível que vem do trabalho. Não apenas pelos recursos que gera e que pagam nossas contas, mas também pela sanidade que aportam. Afinal, trabalhar é fonte de crescimento, aprendizados e evolução. Como diz o ditado, “cabeça vazia é oficina do diabo”. Vamos tratar de ocupar nossa “oficina”. Ajuda a mente e a economia.

Desejo que passemos por essa fase com o menor estrago possível sobre a vida de milhares de pessoas. E que possamos sair dessa mais fortes, mais unidos, mais equilibristas. 

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