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Campanha contra gripe: tomar a vacina é importante mesmo com coronavírus

A vacina da gripe protege contra várias doenças, entre elas a H1N1 - Reprodução / Getty Images
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Publicado em 23/03/2020, às 09h18 - Atualizado em 16/01/2023, às 09h04 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo


A vacina da gripe protege contra várias doenças, entre elas a H1N1 (Foto: Reprodução / Getty Images)

Nesta segunda-feira, 23 de março, oMinistério da Saúde inicia a Campanha Nacional de Vacinação contra aGripe. O Brasil optou, em 2020, por antecipar a ação, que geralmente começa em abril, devido àpandemiadecoronavírus e é importante que todos se unam nesse momento para que a iniciativa surja os efeitos desejados. 

“A vacina a ser disponibilizada contra o influenza não induz à defesa do coronavírus. Não existe qualquer evidência científica nessa direção. Portanto, os cuidados e os riscos para os indivíduos vacinados, em relação ao coronavírus, permanecem os mesmos”, alerta Dr. Claudio Barsanti, médico pediatra, presidente do Departamento de Pediatria Legal da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). Embora não há relação entre a vacinação contra a gripe e a proteção ao coronavírus, é fundamental seguir essa recomendação. 

O especialista garante que isso não baixa a imunidade das pessoas, apenas “objetiva que o organismo produza anticorpos contra as cepas do vírus nela presentes”. O único porém é que a vacina demora alguns dias para surtir efeito protetor pleno, então caso a pessoa já tenha sido exposta e infectada, poderá desenvolver a doença. Mas ele destaca a importância da vacinação, até porque há outras doenças respiratórias, típicas do outono/inverno que podem surgir. 

“Além da proteção das pessoas, por meio da vacinação da gripe, contra outros vírus que também podem conduzir a quadros clínicos graves, com a vacinação se busca a diminuição no número total dos casos de influenza, pela proteção direta e pela diminuição de indivíduos que a transmitam”, justifica. Além dos idosos e imunodeprimidos, que fazem parte do grupo de risco do coronavírus, as grávidas e crianças também estão inseridas no contexto da influenza, o que reforça a necessidade de prevenção. 

Gripe x Coronavírus

Indiretamente, a vacinação contra a gripe pode ajudar pessoas com coronavírus, uma vez que os casos respiratórios graves de influenza demandam internação na UTI, o que agrava a situação dos leitos intensivos, fundamentais para tratar os pacientes frente à pandemia. Mas a melhor opção contra o Covid-19 continua sendo as medidas de prevenção estabelecidas pelo Ministério da Saúde, que o médico relembra: “Respeitar as medidas de restrição de circulação, higiene das mãos, utilizar álcool gel, cobrir o rosto (boca e narinas) quando for tossir ou espirrar, usar máscara quando apresentar sintomas gripais, limpeza de superfícies, móveis e utensílios com  os produtos indicados e álcool gel, procurar atendimento médico em hospitais e serviços de saúde em casos de real necessidade e estar atento a novas orientações, sem entrar em pânico”. 

É fundamental seguir com a vacinação para se prevenir contra outras doenças (Foto: iStock)

Assim, como a da gripe, o calendário de vacinas deve ser mantido. “Se não agirmos assim, temos o perigo do crescimento de outras doenças tão graves e de alta transmissibilidade, como a causada pelo coronavírus”, finaliza. Para evitar aglomerações nesse momento, você pode entrar em contato com o centro vacinador e se informar tanto sobre a disponibilidade dos materiais quanto dos horários de menor movimento. 

Sobre a campanha de vacinação

Durante esta primeira etapa, serão vacinados idosos e trabalhadores da área da saúde. Em outras datas, estima-se que 67,6 milhões de pessoas sejam vacinadas no país. A segunda etapa da campanha, terá início em 16 de abril, com o objetivo de vacinar pessoas com doenças crônicas,professoresda rede pública e privada e profissionais das forças de segurança e salvamento. A terceira e última fase, começa no dia 9 de maio, e irá priorizar crianças de seis meses a menores de seis anos, pessoas com 55 a 59 anos,gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade. A meta do Governo é que até o dia 22 de maio, 90% de cada um dos grupos se mobilizem. 

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