Gravidez

Alimentação na gestação: saiba o que não pode ficar fora do seu prato

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Publicado em 30/07/2018, às 08h35 - Atualizado em 11/02/2021, às 14h39 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo


Deu positivo. Mil coisas passam pela sua cabeça, dentre elas como a família vai reagir à notícia, quais serão as primeiras coisas que você vai comprar para o seu bebê, qual será o sexo, será que ele vai se parecer mais com o pai ou a mãe? Até chegar às questões sobre o seu próprio corpo. Será que eu vou engordar demais? Enjoar demais? São perguntas que com certeza já passaram pela sua cabeça. Um estudo publicado no jornal inglês British Medical Journal avaliou os resultados de 44 pesquisas e chegou à conclusão de que uma dietaregrada é mais eficiente para grávidas acima do peso do que exercício. “A mãe deve ter uma dieta saudável com o pensamento de comer bem, e não comer bastante”, explica Élvio Floresti Junior, ginecologista obstetra e diretor do Centro Médico Floresti, pai de Gabriela, Guilherme, Gabriela e Victor

No primeiro trimestre da gestação, as vitaminas e minerais são indispensáveis para garantir a formação das estruturas do bebê. “O ácido fólico, por exemplo, ajuda na formação do tubo neural e é encontrado principalmente nos vegetais de cor verde-escura”, afirma Kátia Ushiama, nutricionista clínica no Centro Médico Ambulatorial Edmundo Vasconcelos, Mãe de Mayumi.

O consumo de proteínas também é necessário. Grãos como feijão, ervilha, grão-de-bico, soja e lentilha podem ser incluídos na dieta. Segundo o obstetra, outra coisa que não pode faltar é a hidratação. Ela proporciona um bom funcionamento intestinal, além de ajudar na eliminação de toxinas urinárias. “O recomendável são 30 ml de líquido para cada quilo de peso da gestante. Durante a gravidez, nós ajustamos esse consumo conforme o ganho de peso.”

Reflexo positivo

Uma pesquisa, publicada pelo Archives of Diseases in Childhood Fetal & Neonatal Edition, entrevistou mais de 19 mil mulheres americanas que tiveram seus filhos entre 1997 e 2009. Os pesquisadores avaliaram suas dietas no ano anterior ao período gestacional. Metade do grupo tinha filhos saudáveis, as outras mães tiveram crianças com graves problemas cardíacos. Ao comparar os dois grupos, os cientistas perceberam que as mulheres que tiveram uma alimentação melhor tinham menos chance de ter bebês com problemas de coração congênitos.

“Uma dieta saudável traz benefícios para a mãe, evitando problemas como hipertensão e diabetes, e para o desenvolvimento e maturação do feto”, diz Floresti. De acordo com o especialista, uma má alimentação pode gerar problemas de crescimento no bebê e baixo peso. Também diminui sua imunidade, dando uma maior abertura para o risco de doenças.

Diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e anemia são alguns dos problemas que a mãe pode evitar ou controlar com uma boa dieta. “Ganhar muito peso contribui para o aparecimento dessas doenças, aumentando a probabilidade de tromboses”, explica o médico.

TEM QUE TER

Anote o que não pode faltar no seu prato!

✓ ferro: encontrado em carnes, fígado, ovos, feijão e verduras como espinafre. Para uma melhor absorção, consuma na mesma refeição alimentos ricos em vitamina C, como frutas cítricas e tomate.

✓ ácido fólico: encontrado em vegetais verdeescuros (couve, brócolis, espinafre), cereais e frutas cítricas. Uma dica: o cozimento pelo microondas e altas temperaturas destroem o ácido fólico, prefira cozinhar a vapor.

✓ vitamina c: encontrada em frutas como kiwi, laranja, morango, melão, melancia, mamão, abacaxi e nas hortaliças (brócolis, pimentão, tomate e couve-flor). O que não falta são opções.

✓ b6: encontrada no trigo, milho, fígado, frango, peixe, leite e derivados e leveduras.

✓ magnésio: encontrado na noz, soja, cacau, frutos do mar, cereais integrais, feijões e ervilhas.

✓ vitamina d: encontrada em leite enriquecido, manteiga, ovos e fígado. O banho de sol é essencial para que essa vitamina auxilie na fixação do cálcio nos ossos.

✓ cálcio: encontrado nos leites e derivados, bebidas de soja, tofu, gema de ovo e cereais integrais. O cálcio e a vitamina D devem ser reforçados no terceiro trimestre, porque o bebê começa a esgotar a reserva da mãe. A criança precisa desses elementos para a sua formação óssea.

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