Publicado em 02/09/2018, às 11h22 - Atualizado em 03/09/2018, às 07h58 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Junto com a gravidez, chegam também as dúvidas. E, por mais que a gente leia e se informe, ficam sempre aquelas perguntas não esclarecidas: afinal, isso pode? E aquilo, é verdade? Selecionamos as maiores dúvidas de grávidas e consultamos médicas de diversos perfis para saber de uma vez por todas: afinal, o que pode e o que não pode na gravidez?
1. Pode pintar ou descolorir o cabelo?
Depois das primeiras 12 semanas, está liberado. Mas atenção: deve-se evitar o uso de produtos que contenham amônia, chumbo ou formol em sua composição (como os usados nas escovas térmicas). Uma boa alternativa são os xampus tonalizantes e escovas relaxantes à base de carbocisteína. Reflexos com distância de 1 centímetro de distância do couro cabeludo também pode.
2. Pode comer peixe cru?
Melhor evitar. Mas por se tratar de uma fonte nutricional importante não precisa ser radical, tome bastante cuidado em relação à higiene do alimento cru. Esse cuidado deve ser estendido a todos os alimentos, principalmente aqueles in natura, como frutas, verduras e legumes.
3. E álcool, pode tomar?
Há profissionais que proíbem completamente, outros liberam pequenas quantidades. Das médicas consultadas, três recomendam que se evite o álcool. Alguns especialistas dizem que não há doses seguras, e o consumo abusivo pode levar a complicações, como a síndrome de abstinência alcoólica no feto.
4. Drenagem linfática pode?
Pode, se você não for hipertensa. Ajuda no inchaço, além de ser uma delícia. Deve-se evitar mexer na barriga e na região pélvica, de preferência, procure um fisioterapeuta especializado em gestantes.
5. Depilação na virilha dói mais?
Tirar os pelos da região da virilha quando se está grávida pode ser aflitivo, mas desde que a remoção seja feita com cera e em um salão de confiança, pode fazer. Já a depilação a laser é contraindicada.
6. E sexo, pode fazer?
Sexo está superliberado, desde que você se sinta confortável e não haja nenhuma contraindicação do seu médico, como em caso de sangramentos, por exemplo. Se estiver tudo certinho, não se iniba!
7. E viajar de avião, pode?
Converse com seu médico se precisar viajar no primeiro trimestre. Liberado, mesmo, só no segundo – que vai de 12 a 28 semanas, limite que varia de acordo com cada médico. Essa é a postura geral das médicas consultadas. Isso porque não existem estudos que comprovem que a pressurização do avião seja segura antes de 12 semanas de gestação. Após 26 semanas, a mudança de pressão também pode ser responsável por um trabalho de parto prematuro ou pela rotura da bolsa. As recomendações oficiais são: viagens permitidas até a 28ª semana de gestação, o que corresponde à entrada no 7º mês, e após esse período apenas em situações extremas e com atestado médico garantindo que está tudo bem com a mãe e com o bebê.
Fontes: Dra. Luciana Taliberti, ginecologista e obstetra do hospital São Luiz, Em São Paulo. Dra. Desirée Encinas, obstetra da Casita – espaço de convivência humanizado para gestantes, no ABC. Dra. Mônica Resende, ginecologista e obstetra da Clínica Trina, em São Paulo. Dra. Flavia Fairbanks, ginecologista e obstetra da Clínica Femcare, em São Paulo.
Leia também:
Check-list: saiba quais são os exames que você não pode deixar de fazer durante a gravidez
Estou grávida, e agora? Conheça os primeiros passos e exames
7 coisas para fazer antes do parto
Família
Ex-namorada de Anderson, do Molejo, fala sobre morte do cantor: "Arrasada"
Bebês
Viviane Araújo mostra o irmão do filho, Joaquim, e se declara: “Muito amor”
Notícias
Virginia é criticada por roupa usada em festa de Neymar: “Desrespeitoso com a própria família”
Família
Rafa Justus mostra em vídeo resultado da rinoplastia feita aos 14 anos
Bebês
Nomes bíblicos femininos: veja a lista com opções lindas e fortes para meninas
Família
Alok compartilha vídeo em família para anunciar: "Agora somos 6"
Bebês
Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar
Família
Mãe diz que se arrependeu de adotar filha após conseguir engravidar: "Nunca senti que ela era minha"