Publicado em 13/07/2019, às 10h27 por Mônica Figueiredo
Ainda sobre nosso 7º Seminário Internacional, saí de lá pensando em tanta coisa que dava para ficar mais três dias ali, na boa, conversando e conversando sem parar.
Desculpa quem não pôde ir, quem não estava com a gente na Unibes, em São Paulo, mas vou aproveitar este espaço maravilhoso aqui da coluna para esticar o assunto que foi a base das nossas conversas e das palestras incríveis que ouvimos ao longo daquele dia 7 de maio: a nossa rede de apoio.
Não criamos filhos sozinhos. De jeito nenhum. Ponto. Acho que em se tratando de “filhos”, isso é uma das poucas questões que ninguém discute. Não é, portanto, o reconhecimento e necessidade de se ter uma rede, tampouco a dependência dela que faz o bicho pegar.
O problema é como manter, sustentar e alimentar essa rede. Aí que mora o perigo. Porque quando se trata de relações humanas, sabemos bem, todo cuidado é pouco. Tudo pode acontecer, e acontece. Saber em quem confiar, poder de fato confiar é um bem inestimável.
Minha avó dizia que só se confia em alguém depois de “comer um saco de sal”. Levei muuuuuuuito tempo para entender o significado dessas sábias palavras. O mesmo que se leva para comer o tal saco de sal… kkkkk… Mas o fato é que quando tem filho no meio de qualquer assunto, a conversa fica séria.
Quando a gente ensina nosso filho a amar alguém, a responsabilidade é gigantesca. Não podemos ser, nem por um segundo, levianos. De jeito nenhum. Escolher quem a gente permite entrar num espaço tão precioso, mágico, e raro, que é este espaço sagrado da intimidade entre pais e filhos, a tarefa é difícil.
Deveria ser uma honra para quem é “escolhido”. E tudo tratado com muita seriedade. Compromisso, sabe? Compromisso envolve responsabilidade, humildade para aprender o tempo todo, palavra de honra, respeito, enfim… Quer completar a lista?
Pensando nisso, escolhemos com tanto cuidado, por exemplo, a madrinha e opadrinho de filho, não é assim. Mas serve para todos aqueles que vão entrar na roda. Cuidar bem das nossas relações e cuidar bem da nossa rede, e portanto de nós mesmos. “É impossível ser feliz sozinho”. O Tom Jobim já nos ensinou isso faz tempo e na forma mais linda possível: cantando. E “o resto, é mar…”.
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