Publicado em 22/02/2019, às 15h14 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
Deborah James é colunista do jornal The Sun e sua coluna se chama “Things Cancer Made Me Say” (Coisas que o câncer me fez dizer).
Quando Deborah foi diagnosticada com câncer de intestino, seu primeiro pensamento foi direcionado para seus filhos. “Como eles ficariam sem mim? Meu medo de deixá-los me consumiu”, ela diz em sua coluna.
Ao sair de férias com sua família, Deborah decidiu deixar seu filho, Hugo, de 11 anos, escrever em sua coluna para o site e o texto é muito emocionante.
“A vida antes de minha mãe ter câncer”
A vida antes da minha mãe ter câncer era normal. Ela saía às 6 da manhã e voltava às 9 da noite. Nós só conseguíamos vê-la nos fins de semana e feriados. Como você pode ver, a ausência dela não nos fazia bem e isso era irritante.
Quando minha mãe ficou com câncer, tudo mudou. Ela estava em casa todos os dias, exceto quando precisava ir ao hospital. Parecia estranho vê-la em casa o tempo todo. Mas eu gostava de tê-la por perto. A vida depois que ela ficou com câncer melhorou lentamente à medida que aprendemos a nos adaptar.
Uma das maneiras pelas quais minha mãe conseguiu melhorar, foi através do compartilhamento de sua história, nas mídias sociais e na vida real. Isso a ajudou quando ela começou a perceber que ela não estava sozinha.
Ela começou a escrever em um blog sobre sua jornada, mantendo as pessoas atualizadas com as últimas notícias. Esse blog começou a crescer cada vez mais e mais pacientes com câncer estavam observando ela e queriam saber de sua história.
Uma incrível senhora começou a segui-la em seu Instagram, ela se chamava Rachael Bland. Ela queria que minha mãe e outra mulher, chamada Lauren Mahon, se unissem e fizessem um podcast sobre suas jornadas de câncer. Infelizmente, Rachael morreu, isso afetou muito minha mãe. Ela achava que ia morrer também.
Minha mãe começou a escrever um livro sobre sua jornada, com dicas e truques para ajudar a viver com o câncer. Essa foi uma oportunidade incrível e me fez sentir feliz e amado, mas acima de tudo orgulhoso da minha mãe.
Meu medo de minha mãe morrer é pequeno, porque ela provou que todas as estatísticas estão erradas e ela está conseguindo viver e lidar com o câncer. Ainda tenho medo, mas tento não deixar que isso me incomode a cada dia. Nós aproveitamos um dia de cada vez.
O câncer me ensinou muito sobre como você deve viver a vida ao máximo e, se você tiver notícias ruins no meio do caminho, nunca perca as esperanças. Quanto mais eu convivo com as lutas do câncer, mais eu aprecio a vida pelo que ela é.
Embora você tenha dias ruins, lembre-se que você também terá dias muito bons e, embora pareça cada vez mais difícil, lembre-se de que você terá momentos de alegria e realização.
Há muitas coisas que eu gostaria que existissem no futuro, uma delas é que quero que os médicos sejam capazes de encontrar todas as curas para todos os cânceres, para que ninguém tenha que suportar essa dor.
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