Publicado em 01/06/2020, às 10h45 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Rafael Winques, de 11 anos, foi encontrado morto na segunda-feira passada, 25 de maio. O caso, que repercutiu e chocou todo o país, ainda não tem uma motivação para o crime. Durante as investigações da Polícia Civil, foi encontrado uma tarefa escolar do menino, em que ele falava sobre a mãe.
Na atividade, era pedido que se completasse a seguinte frase: “Minha mãe é…”. E Rafael escreveu: “Maravilhosa”. De acordo com as autoridades e informações do G1, Alexandra Dougokenskiteria dado uma superdosagem de remédios para o filho, acreditando que ele não tinha resistido. Após o ocorrido, ela sustenta que colocou sacos plásticos na criança, pois não sabia que ele ainda estaria vivo.
No laudo apontado pelos médicos, é indicado que a causa da morte foi por estrangulamento, deixando o depoimento da mãe controverso. Em um vídeo, feito no Dia das Mães, Rafael também se declarou para Alexandra: “A voz da minha mãe é muito amor e carinho. E foi essa voz que me fez sorrir pela primeira vez. As mãos de minha mãe são lisas como um sabão e macias como um algodão”.
Michele Kufner, promotora do caso, ainda não entende como a mãe, indicada como cuidadosa pelo menino, possa ter cometido o crime: “Acredito que esse seja o questionamento que todas as pessoas estejam se fazendo neste momento”, disse ao G1.
Assista ao vídeo:
Entenda o caso
Na segunda-feira, 25 de maio, o corpode Rafael Winques, de 11 anos, foi encontrado na cidade de Planalto, no Rio Grande do Sul. O laudo médico confirmou que o menino havia sido estrangulado, ao contrário do que disse a mãe Alexandra Dougokenski, que está presa preventivamente.
A mulher teria contado que havia dado uma superdosagemde um remédiopara manter o filho mais calmo, mas os médicos observaram que a causa do óbito foi asfixiamecânica. De acordo com o delegado Joerberth Nunes, ele indica que a mãe não verificou se o menino estava morto e o enrolou com plásticos, o que acabou provocando o acidente.
Segundo informações do delegado, Alexandra alegou que: “Teria dado dois comprimidos de Diazepam para que ele dormisse com tranquilidade. Na madrugada, ela teria acordado e verificado, segundo ela, que a criança estava morta. Como que ela tinha a certeza que a criançaestaria morta e não apenas desmaiada? Ela enrolou a criança no lençol, colocou fios em alguma parte do corpo e foi arrastando, segundo ela, até a residência ao lado”.
Sobre a motivaçãodo crime, Joerberth disse que permanece sendo uma incógnita: “Até o momento, após todos os depoimentos coletados, nenhum indica qualquer desavença dessa mãe com esse filho. Isso torna o caso ainda mais complexo, mas certamente a Polícia Civil vai responder todas as perguntas”, concluiu.
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