Publicado em 16/07/2019, às 11h03 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h27 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
Barry Farmer se inspirou na avó para se tornar pai adotivo. Quando era criança, ele perdeu seus pais e vivia em um abrigo temporário. Após um tempo, ele foi adotado pela avó. Em entrevista para a revista People, ele diz que aprendeu a ser responsável quando precisou cuidar dela à medida em que envelhecia. Quando completou 21 anos, Barry adotou Jaxon, de 8 anos, até que ele fosse adotado definitivamente por uma família. Quando isso aconteceu, o menino perguntou se Barry poderia ser seu pai para sempre. “Foi como uma homenagem à minha avó. Foi comovente que ele se sentisse confortável o suficiente para me chamar de pai”, conta.
Dois anos depois de adotar Jaxon, Barry adotou Xavier, de 11 anos e, após um ano, a família cresceu com a chegada de Jeremiah, de 4 anos, que estava em um lar adotivo temporário. Barry diz que a paternidade é tudo que ele imaginou: “Sou o pai que eu gostaria de ter quando era criança. Estou lá quando meus filhos acordam e vão dormir”. Além disso, ele ensina aos filhos a praticarem as boas ações. Todos da família estão deixando os cabelos crescerem para fazerem doações para institutos de câncer. “Meus filhos têm muito potencial para causar um impacto positivo nesse mundo, eu quero que eles façam isso”, ele explica.
Barry aproveita para encorajar outras pessoas que estão pensando em adoção: “Experimente. Você precisa estar aberto e disposto para adotar crianças mais velhas ou adolescentes, que são negligenciadas na maioria das vezes”. Ele conclui dizendo que muitas crianças precisam de lares permanentes. “Não há necessidade de ter medo de crianças mais velhas nos EUA. Elas precisam de compreensão, compaixão e orientação. Todas elas estão à espera de uma casa e de uma família“.
Adoção de crianças mais velhas
Em maio de 2019, a Corregedoria Nacional de Justiça mostrou que o número de pessoas com interesse em adotar crianças com mais de 5 anos de idade está aumentando. Os dados, obtidos pelo G1, provaram que 76% das crianças que estão em abrigos têm mais de 5 anos e cerca de 46% das pessoas que estão na fila de adoção estão dispostas a adotar crianças mais velhas.
Em entrevista ao G1, a diretora de relações públicas da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, Suzanna Schettine, disse que isso acontece porque as famílias que passam pela “adoção tardia” precisam de mais apoio. “Precisamos oferecer um núcleo de apoio porque as crianças têm suas histórias e demandas. Então o suporte é mais necessário”, explica.
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