Publicado em 22/09/2019, às 05h33 por Mônica Figueiredo
E mais sério ainda: você é o responsável direto pelo que seu filho come. Nunca vou esquecer de uma transmissão que fizemos na TV Record, era para a divulgação do nosso primeiro Seminárioe a TV, nossa media partner. No estúdio, ao vivo, para entrevistar a Melinda Blau, abrimos para perguntas e uma mãe mandou essa: “Minha filha tem quatro anos, e só come farofa. Não adianta, ela só come isso e ponto. O que faço?”.
Bem… Além de perder uma ótima oportunidade de conversar com a Melinda coisas que tinham mais a ver com o trabalho dela, essa mãe me assustou e eu não me contive, não. Antes mesmo da Melinda responder qualquer coisa, eu mesma disse: “mas sua filha tem só quatro anos, quem é que dá toda essa farofa, e só essa farofa para ela?”.
Para mim, às vezes é muito óbvio que coisas assim fazem parte total do nosso papel de pais, faz parte do nosso pacote e a responsabilidade de adultoé nossa. Então, quando isso não fica claro, me assusto. Mas aí, respiro, penso, e logo, logo o sentimento que vem é: que bom, que privilégio, que honra estar aqui, trabalhar na Pais&Filhose poder falar, e falar, e falar sobre educaçãodos filhos sempre e sempre.
E tenho me preocupado muito com alimentação. Não só a nossa, mas a de nossos filhos. A eventual overdose de farofa da tal menina é como a ponta de um iceberg, um sinal, um exemplo, que nos alerta para fatos assustadores que nos chegam diariamente, como a crescente epidemia de obesidade infantilou outros radicalismos para o outro lado, com bebês raquíticos entupidos de chás estranhos, pra dizer o mínimo.
A mãe da farofeira não tem que ser criticada, como fiz, mesmo que involuntariamente, no meu impulso. Ela tinha que ser compreendida. E orientada. Ninguém com quatro anos pode comer só farofa. E se isso está acontecendo dentro de uma casa “normal”, organizada, com pais amorosos e preocupados, atentos… Pensa!
Que bom que esta mãe usou seu tempo para sim, fazer exatamente esta pergunta para a Melinda. Era um grito de alerta. Um pedido de socorro. Um pedido de ajuda. E isso que tem me atucanado a cabeça… Ninguém quer filho obeso, com diabete, com “fome muda”, que é a subnutriçãode crianças que não passam fome, mas são mal alimentadas.
Temos que prestar atenção no que temos em casa, na geladeira. Temos que ser mais rígidos, mais firmes, mais claros na educação alimentar das crianças. Temos taaaaanto cuidado com a amamentação… (Ainda bem!) Mas, e depois? Temos que nos informar, criar regras e segui-las. Temos que não ter medo de encarar essa. Dá trabalho? Opa! Muito. Mas tudo é muito quando o assunto é filho, certo? Muito amor e muuuuuuita responsabilidade.
Vamos nessa, que juntos, a gente consegue. Ah, em tempo: comece anotando tudo que seu filho come, por uma semana. Leve ao seu pediatrae conversem. Depois me fala! Boa sorte!
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