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Ator da Globo, Ícaro Silva relata que a mãe o ”achou feio” quando nasceu: ‘’Foi embora do hospital”

Ícaro Silva diz que a mãe teve depressão pós-parto - Reprodução/TV Globo
Reprodução/TV Globo

Publicado em 11/12/2022, às 13h39 - Atualizado às 13h53 por Redação Pais&Filhos


No último sábado, dia 10 de dezembro, ator Ícaro Silva participou do programa da Rede Globo, ”Altas Horas” e falou sobre  depressão pós-partoque a mãe, Josefa Maria  teve após o nascimento dele. Em conversa com o jornalista Serginho Groisman ele relatou que a matriarca o achou “muito feio” ao nascer e foi embora do hospital. Entretanto, O vilão Leonardo de Cara e Coragem contou que após dois do nascimento dele, Josefa se recuperou dois dias depois e “se tornou uma mãe coruja”.

O assunto do nascimentodele surgiu quando o ator foi questinado por Serginho sobre o nome Ícaro, então ele explicou como sua a mãe estava com depressão pós-parto, foi pai dele que fez a escolha, por ser um amante de mitologia grega. Segundo a lenda, Ícaro era filho de Dédalo e tentou fugir da Ilha de Creta voando com seu pai, mas acabou o desobedecendo e morrendo afogado. O mito simboliza a importância da humildade e de seguir conselhos.

Depressão pós-parto: por que você não deve cuidar só do seu bebê depois do nascimento

A depressão pós-parto costuma acontecer com mulheres logo depois do parto. É um momento que você pode sentir uma tristeza profunda que parece não ter explicação. Mas lembre-se: não é sua culpa! Causada por uma queda brusca de hormônios, natural nesse momento, ela também pode ser atrelada a fatores emocionais e estilo de vida. 

Depressão pós-parto atinge muitas mulheres (Foto: Getty Images)

Atualmente, um novo termo está sendo usado para indicar a depressão pós parto: depressão perinatal. Segundo Dr. Igor Padovesi, pai de Beatriz e Guilherme, ginecologista e obstetra do Hospital Albert Einstein, para a maioria das mulheres os sintomas já começam durante a gestação.

Sintomas

É normal se sentir triste ou perdida nos primeiros dias de vida com o bebê (até por que tudo é novo). Os sintomas podem estar presentes desde a gravidez até o primeiro ano de vida do bebê, não apenas nos primeiros meses, e podem significar uma depressão pós-parto. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 40% das mulheres no Brasil desenvolvem depressão pós-parto e 10% delas sofrem com o nível mais severo. Os sintomas são:

Instabilidade de humor

  • Pessimismo
  • Tristeza profunda
  • Culpa
  • Preocupação excessiva com o bebê
  • Ansiedade
  • Pânico
  • Desinteresse
  • Dificuldade de concentração e de tomar decisões
  • Dificuldade de realizar atividades cotidianas que antes eram normais
  • Medo

Segundo o Ministério da Saúde, você também pode sentir:

  • Pensamento na morte ou suicídio
  • Vontade súbita de fazer mal ao bebê
  • Perda ou ganha de peso
  • Vontade de comer mais ou menos do que o habitual
  • Insônia
  • Inquietação e indisposição constante
  • Cansaço extremo
  • Sentimento de indignação ou culpa

Mas em muitos casos,  o principal sintoma pode ser euforia excessiva ou uma necessidade de fazer tudo perfeito.
A doença começa a se agravar quando interfere muito no dia-a-dia ao lado do seu filho e até no de outras pessoas. Muitas vezes, a dificuldades de amamentar e outros problemas que qualquer mãe pode ter logo após a chegada do bebê causam medos, angústias e receios, levando as mães a acreditarem que não são capazes de amamentar seus filhos.

Segundo pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) e publicada na Revista Brasileira de Psiquiatria no mês de março de 2013, cerca de metade das mulheres que têm depressão pós-parto já apresentava os sintomas durante a gravidez. Por isso você sempre deve ficar de olho no que está sentindo.

Cerca de metade das mulheres que têm depressão pós-parto já apresenta os sintomas durante a gravidez (Foto: Getty Images)

Complicação para o bebê

Uma das principais complicações apontadas pelos especialistas é em relação ao vínculo do bebê com a mãe, principalmente nos primeiros dias depois do parto. Segundo o Ministério da Saúde, a criança que não teve o contato necessário com a mãe tem efeitos no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo, podendo resultar em problemas na infância e na adolescência.

A jornalista Fabiana Faria, mãe do João Vitor, precisou da ajuda de uma diarista para conseguir cuidar do filho e superar a depressão pós-parto. “Ela teve a maior paciência, nunca me julgou e me ensinou a ser mãe. Demorou um pouquinho pra eu virar mãe, mas  consegui”

Tratamento e Diagnóstico

Fale com seu obstetra:

Em primeiro lugar, você deve entrar em contato com seu obstetra, não com um psicólogo. Segundo a ginecologista Arícia Galvão, membro da Associação dos Obstetras e Ginecologistas do Estado de São Paulo, filha de Laerte e Maria Helena, quanto mais rápido, melhor, assim o tratamento pode começar logo e você aproveita seu filho como deve.

Segundo Dr. Igor Padovesi, estudos mundiais comprovaram que a maioria das mulheres não abordam seus sentimentos durantes as consultas pré-natais, por isso muitos casos de ansiedade e depressão pós-parto não são diagnosticados e não recebem tratamento adequado.

O especialista explica que pode ser difícil diferenciar alterações emocionais normais e esperadas pela gestação, de um quadro de ansiedade e/ou depressão real, por isso ele e outros médicos usam questionários válidos que funcionam com um sistema de pontuação para descobrir se a mulher deve passar por uma avaliação específica.

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